segunda-feira, 30 de março de 2009

A Marcha invade nossa praia







Os movimentos sociais engrossam as fileiras na luta pela democracia. Ontem a Marcha invadiu as praias de São Luís, num momento rico de beleza e de significados. Amanhã será na Deodoro. Todos pela liberdade.

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Reggae na luta

Sob coordenação do radialista e regueiro Ademar Danilo (Chama-maré), a radiola Estrela do Som e a equipe de DJ´s da Itamaraty e de outras radiolas e programas de rádio especializados em reggae, reforçarão o ato-show GOLPE NUNCA MAIS.
Será o REGGAE PELA DEMOCRACIA, também na praça Deodoro, neste 31 de março. Com isso, ganhamos o reforço da massa regueira e vamos à construção de um grande ato-show pela democracia.

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O maranhense Zeca Baleiro solta o verbo

Maranhão, engenhosa mentira
Não me espantará que num futuro próximo o Maranhão venha a ser chamado de "Uganda brasileira"

Zeca Baleiro
Última palavra (IstoÉ, nº 2035, 1ºabr/2009)

O Maranhão é um Estado do Meio Norte brasileiro, um preciosismo para nomear a região geograficamente multifacetada que é ponto de interseção entre o Nordeste e a Amazônia. Com área de 330 mil km2, pleno de riquezas naturais, tem fartas agricultura e pecuária, uma culinária rica e diversa e uma cultura popular exuberante. Não obstante tudo isso, pesquisa recente coloca o Estado como o segundo pior IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) do País, atrás apenas de Alagoas.

Sou maranhense. Nasci em São Luís, capital do Estado, no ano de 1966, mesmo ano em que o emergente político José Sarney assumiu o governo estadual, sucedendo o reinado soberano do senador Vitorino Freire, tenente pernambucano que se tornou cacique político do Maranhão, a dominar a cena estadual por quase 40 anos. De 1966 até os dias de hoje, são outros 40 anos de domínio político no feudo do Maranhão, este urdido pelo senador eleito pelo Amapá José Sarney e seus correligionários, sucedâneos e súditos, que gerou um império cujo sólido (e sórdido) alicerce é o clientelismo político, sustentado pela cultura de funcionalismo público e currais eleitorais do interior, onde o analfabetismo é alarmante.
O senador José Sarney, recém-empossado presidente do Senado em um jogo de caras barganhas políticas, parecia ter saído da cena política regional para dar lugar a ares mais democráticos, depois de amargar a derrota da filha Roseana na última eleição ao governo do Estado para o pedetista Jackson Lago. Mas eis que volta, por meio de manobras politicamente engenhosas e juridicamente questionáveis, para não dizer suspeitas, orquestrando a cassação do governador eleito, sob a acusação de crime eleitoral, conduzindo a filha outra vez ao trono de seu império. Suprema ironia, uma vez que paira sobre seus triunfos políticos a eterna desconfiança de manipulações eleitoreiras (a propósito, entre os muitos significados da palavra maranhão no dicionário há este: "mentira engenhosa").
Em recente entrevista, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disparou frase cruel: "Não vamos transformar o Brasil num grande Maranhão." A frase, de efeito, aludia a uma provável política de troca de favores praticada pelo Planalto atualmente - segundo acusação do ex-presidente -, baseada em jogo de interesses regionais tacanhos e tráfico de influências. Como alguém nascido no Maranhão, e que torce para que o Estado alcance um lugar digno na história do País (potencial para isso não lhe falta, afinal!), lamento o comentário de FHC, mas entendo a sua ironia, pois o Maranhão tornou-se, infelizmente, ao longo dos tempos, um emblema do que de pior existe na política brasileira. Não é de admirar que divida o ranking dos "piores" com Alagoas, outro Estado dominado por conhecidas dinastias familiares.
Em seus tempos de apogeu literário, São Luís, a capital do Maranhão, tornou-se conhecida como a "Atenas brasileira". Mais recentemente, pela reputação de cidade amante do reggae, ganhou a alcunha de "Jamaica brasileira". Não me espantará que num futuro próximo o Maranhão venha a ser chamado de "Uganda brasileira" ou "Haiti brasileiro". A semelhança com o quadro de absoluta miséria social a que dois célebres ditadores levaram estes países - além do apaixonado apego ao poder, claro - talvez justificasse os epítetos.

Zeca Baleiro é cantor é compositor

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sábado, 28 de março de 2009

Dia 31 de março, todos pela democracia

João Pedro Stédile, Pastor Ariovaldo(VisãoMundial), João Capiberibe, Manoel da Conceição, são algumas das personalidades que participarão do ato-show GOLPE NUNCA MAIS, que marca os 45 anos do golpe militar no País, do qual a oligarquia Sarney foi uma das principais beneficiadas.
Beth Carvalho, sambista e militante do PDT do Rio, será uma participante especial no ato-show com transmissão para toda a América Latina pela TELESUR, da Venezuela.
Será na praça Deodoro o encontro da Marcha pela Democracia com os maranhenses de bem, que não desejam a volta dos tempos de Sarney-Murad e carcarás... você que é à favor do Maranhão e contra o sarneismo não pode estar ausente.
Se o que incomodava Martin Luther King não era o grito dos maus, mas o silêncio dos inocentes, será este o momento em que os de bem poderão gritar mais alto: RESPEITEM NOSSO VOTO. GOLPE NUNCA MAIS!

Fonte: Ecos da Luta

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sexta-feira, 27 de março de 2009

O povo em marcha 2


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O povo em marcha 1



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quarta-feira, 25 de março de 2009

Olívio Dutra na Marcha pela democracia

Nesta quarta-feira (25/3) o movimento Balaiada e a Marcha pela Democracia recebe o apoio do ex-governador do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra.
Ele chega às 12h30, no aeroporto de São Luís, e segue para agenda de visita ao governador Jackson Lago. Em seguida, faz coletiva com a imprensa.
Olívio seguirá ao encontro da marcha, a partir das 16h. Lá caminhará com os militantes da marcha e participará de ato público na praça principal de Santa Rita, a partir das 18 horas.

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segunda-feira, 23 de março de 2009

MARCHA PELA DEMOCRACIA: Movimentos sociais fazem caminhada em defesa do voto popular no Maranhão

Por Franklin Douglas

Do blogue “Ecos das Lutas” ( www.ecosdaslutas.blogspot.com )



Sem-terras, sem-tetos, quilombolas, indígenas, mulheres, juventude realizam, de 24 a 31 de março, a Marcha do Povo Maranhense pela Democracia. Do município de Itapecuru-mirim a São Luís, serão 120 quilômetros percorridos a pé, diversos atos públicos e várias mobilizações em defesa da Democracia no Maranhão.


Esta é a primeira vez que uma marcha é organizada no Maranhão em torno de uma reivindicação política geral. Antes, restringia-se à reforma agrária, para denunciar a violência no campo ou por uma política pública localizada. A Marcha pela Democracia é uma reação do Movimento Balaiada pela Democracia no Maranhão à cassação do mandato do governador Jackson Lago (PDT).



Será também um chamamento à opinião pública nacional: como se vota um processo de cassação de 15 mil páginas e não se aprecia outro de 300 páginas que remete a inevitável cassação da candidatura de Roseana Sarney? Questionam o Movimento pela Democracia no Maranhão.



A Marcha pela Democracia está sendo convocada por diversos setores sociais como MST, Movimento de Moradia, entidades dos trabalhadores e trabalhadoras rurais, organizações indígenas, entidades quilombolas, articulações do movimento GLBTT, agremiações estudantis e juvenis. Cada movimento terá uma espécie de coluna particular, com suas bandeiras e identidade visual próprias.



“Desta vez, nossa caminhada não será por uma bandeira de luta específica, será pelo respeito ao nosso voto, pela garantia da Democracia e da soberania popular em escolher seus governantes e representantes”, explica Elias Araújo, da coordenação do Movimento Sem Terra (MST), que integra o Comitê pela Democracia no Maranhão.



O que une tantos movimentos é que a questão deixou de ser um embate entre Jackson Lago e José Sarney. Evoluiu para a defesa da Democracia, do voto popular e da soberania do povo. A volta de Roseana Sarney é um ato de violência da velha oligarquia que não ficará sem resposta na exata medida, reagem os movimentos sociais no acampamento Balaiada, reinstalado em frente ao Palácio dos Leões, sede do Governo Estadual. “Um verdadeiro golpe na Democracia. Aqui, quando não ganha eleição, a oligarquia Sarney que levar no tapetão”, denuncia Carlito Reis – da União Estadual de Luta por Moradia.



“Querem que o nosso voto e nada sejam a mesma coisa. Não vamos permitir isso. Vamos denunciar para o País e o mundo o ataque que a Democracia está sofrendo no Maranhão. Para nós indígenas, nosso voto é nossa lei, nunca mais Sarney”, reforça Sonia Guajajara, do movimento indígena maranhense, para uma multidão de pessoas reunidas no primeiro ato público realizado no após a cassação, em Imperatriz, segunda maior cidade maranhense.



A diversidade dos movimentos envolvidos na organização da marcha se reflete nas próprias palavras-de-ordem ensaiadas por eles: “Nenhum passo atrás, Sarney nunca mais”, gritam sem-terras e quilombolas. “Meu voto é minha lei, nunca mais Sarney”, reforçam sem-tetos e indígenas. “Sarney: prejuízo para o Brasil. Vergonha para o Maranhão”, proclamam o Movimento Xô, Rosengana e Vale Protestar, composto por estudantes secundaristas e universitários. “Não vendi meu voto. Eleições gerais já”, reforçam outros movimentos de juventude. “Mulher guerreira não fica na jogatina, trabalha!”, repudiam as mulheres.



Estes vários movimentos realizaram plenárias de organização e mobilização desde que a cassação foi votada por 4 a 3, num complexo julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em 03/3. O julgamento do TSE durou sete horas, terminando na madrugada do dia 04/3. O governador Jackson Lago foi acusado pela oligarquia de 11 crimes eleitorais.



Dois ministros do TSE – Marcelo Ribeiro e Arnaldo Versiani – rejeitaram todas 11 as acusações.



Um ministro – Ricardo Lewandowski – rejeitou 10 acusações, dando provimento apenas a uma: caso “Imperatriz” (compra de votos).



Outros dois ministros – Felix Fisher e Fernando Gonçalves – rejeitaram nove acusações, dando provimento a duas: casos “Codó” e “Pinheiro” (abuso de poder político).



O relator do processo – ministro Eros Grau – rejeitou seis acusações e deu provimento a cinco, dentre elas, as dos casos “Codó” e “Pinheiro” (abuso de poder político).



Tendo a tese de abuso de poder político sido rejeitada por três ministros (Marcelo Ribeiro, Arnaldo Versiani e Ricardo Lewandowski) e sustentada por outros três (Eros Grau, Felix Fisher e Fernando Gonçalves), coube ao ministro-presidente do TSE Ayres Brito desempatar, votando confusamente pela tese de abuso de poder político, finalizando em 4 a 3 o julgamento. Em seguida, o TSE determinou que a segunda colocada, Roseana Sarney (na época candidata pelo PFL, hoje filiada ao PMDB) fosse empossada. Sequer considerando que a Constituição trata de realização de novas eleições, quando vacância nos dois últimos anos de governo.



Como pode o TSE cassar por abuso de poder político um cidadão que não era sequer candidato oficial, pois as reuniões e convênios nos municípios de Codó (no aniversário da cidade, com cerca de 500 pessoas) e Pinheiro (reunião fechada, com 50 pessoas) aconteceram em abril de 2006, antes mesmo das convenções partidárias?



Como cassar um governador com pouco mais de dois anos, num processo de 15 mil páginas, em instância única, e não cassar Roseana Sarney, num processo de 300 páginas no mesmo período de tramitação e já dado provimento – cassação do registro de candidatura por abuso de poder econômico – por instâncias inferiores (TRE, Ministério Público Eleitoral etc)?



Perguntas que a Marcha pela Democracia que colocar para todo o país e para o TSE, que deve apreciar recursos (embargos de declaração) sobre a votação do dia 03 de março.



31 de março: golpe nunca mais

De Itapecuru até São Luís, a Marcha organizará diversas paradas para realizar panfletagens, mobilização da população local e atos públicos. Três deles acontecem em Santa Rita, Bacabeira e na Estiva, única entrada de São Luís, onde será recebida pelos movimentos sociais urbanos. Caminhadas vindas de bairros historicamente de resistência, como as ocupações por moradia, vão se juntar à marcha à medida que forem passando pela cidade.



Na capital, haverá diversas paradas até chegar ao centro da cidade, onde reforçam o ato “Golpe Nunca Mais”, que relembra os 45 anos da instalação da Ditadura Militar no País. O golpe militar foi dado em 31 de março de 1964, sob liderança do general Castelo Branco, derrubando o trabalhista João Goulart da Presidência da República. A época, José Sarney foi um dos principais apoiadores do militares.



O ato acontecerá na Praça Deodoro. Com isso, queremos resgatar a simbologia da praça para o povo maranhense. Ela já foi nossa no Fora Collor (1992), nas Diretas Já (1985), na Greve pela Meia-passagem (1979). Agora, ela será palco do povo maranhense em defesa de seu voto, da democracia e do Maranhão, registra Jocenilde Santos, do Movimento de Mulheres e do Comitê pela Democracia no Maranhão.



“Na Marcha e no ato público da praça Deodoro, teremos lideranças nacionais, deputados federais e estaduais, prefeitos, direções dos partidos, mas o destaque será o povo do Maranhão, que não se curvará à tirania de uma oligarquia que humilha presidente da República, senadores éticos e quer também humilhar os maranhenses”, repudia o manifesto do Movimento pela Democracia. Agora, ou vence a Democracia, ou prevalece a oligarquia, alertam os maranhenses.



“Se o senador Sarney insistir em tomar o governo na marra, poderá haver uma tragédia no Maranhão e ele será o único responsável. Na Democracia, o poder se conquista no voto e não por golpe”, reflete a indignação do povo maranhense o deputado federal Domingos Dutra, presidente do PT-MA.



“Não vendi meu voto, vamos resistir. Eles não vão cassar o nosso voto”, registra um anônimo cartaz na manifestação em Imperatriz. Tempos de luta para o Maranhão que se quer livre, democrático e justo. Luta que está apenas começando...


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domingo, 22 de março de 2009

Movimento popular inicia Marcha em defesa da democracia

Diferentes colunas marcharão de Itapecuru-mirim a São Luís levantando a bandeira da soberania do voto popular

Na próxima terça-feira 24 de março começará a Primeira Marcha do Povo Maranhense pela Democracia, organizada por vários movimentos sociais reunidos no Comitê pela Democracia, entre eles o MST, o Movimento de Moradia, organizações indígenas, entidades quilombolas, associações de mulheres, articulações do movimento GLBTT, trabalhadores rurais, militantes dos direitos humanos, estudantes e jovens. A marcha terá como ponto de partida o município de Itapecuru-mirim e deverá chegar a São Luís na próxima semana.

“Cada movimento, na marcha, terá sua coluna organizada. Com isso, queremos simbolizar a diversidade e a participação ampla e plural que a marcha reunirá, explica Elias Araújo, da coordenação do Movimento Sem Terra (MST). Mas todas as colunas – as dos sem-terras, quilombolas, sem-teto, indígenas, mulheres, sindicatos - marcharão unidas numa só bandeira: a defesa da Democracia, do voto popular e do Maranhão. “A decisão de cassar o governador Jackson Lago fez com que a questão política no nosso Estado tomasse uma dimensão maior: o que está em jogo é a própria democracia”, explica o Comitê pela Democracia no Maranhão. “Nenhum passo atrás, Sarney nunca mais”, “Meu voto é minha lei, nunca mais Sarney”, “Sarney: prejuízo para o Brasil. Vergonha para o Maranhão”, são algumas das palavras de ordem da Marcha.
Um ato público, pela manhã de terça iniciará a caminhada de 120 quilômetros que serão percorridos do município de Itapecuru-mirim a São Luís. É a primeira vez que uma marcha é organizada no Maranhão em torno de uma reivindicação política. Antes, restringia-se às bandeira de luta específicas: mais saúde, escola, água, moradia, terra. “Queremos chamar a atenção do País para o que está acontecendo em nosso estado. Onde o perdedor quer se fazer vencedor”, denuncia Creuzamar de Pinho, da União Estadual de Luta por Moradia.
Ao longo da marcha, serão organizadas várias paradas para panfletagens, mobilização da população nos municípios e atos públicos. Ao chegar na capital, na Estiva, a marcha será recebida pelos movimentos sociais urbanos. Caminhadas vindas de diferentes bairros de São Luís também reforçarão a marcha.

Ato na Praça Deodoro
Na capital, o ponto alto será o ato “Golpe Nunca Mais”, na praça Deodoro. Palco das lutas sociais maranhenses, como o “Fora Collor” (1992), as “Diretas Já” (1985), a a “Greve pela Meia-passagem” (1979), essa praça novamente sediará um ato em defesa da democracia. O ato vai coincidir, no dia 31 de março, com a data dos 45 anos da instalação da ditadura militar no País, que derrocou o presidente João Goulart. Depois de flertar com o governo Goulart, José Sarney passou a ser um dos principais apoiadores (e beneficiários) do regime militar.
Lideranças nacionais, deputados federais e estaduais, prefeitos, representantes das direções dos partidos políticos da base aliada do Governador Jackson Lago vão participar da Marcha pela Democracia e do Ato “Golpe Nunca Mais”. Mas o destaque da mobilização será o povo do Maranhão, antecipam os organizadores do Movimento Balaiada. “Agora, ou vencem o povo e a Democracia, ou prevalecerá a oligarquia”, alerta o Manifesto do Movimento pela Democracia.

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sexta-feira, 20 de março de 2009

Amanhã, 21/3, tem plenária geral

Amanhã, sábado,21/3, tem plenária geral a partir das 15 horas na tenda balaiada em frente ao Palácio dos Leões.

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quarta-feira, 18 de março de 2009

A chapa tá esquentando...



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Informes da Balaiada

Reunião realizada ontem (terça-17/3), em Itapecuru-mirim, deu o pontapé inicial para a realização da Marcha do povo maranhense pela Democracia. Participaram dela MST, STTR, Sintraf, Sindicatos urbanos de Itapecuru, Aconeruq, representantes de assentamentos e áreas quilombolas, rádios comunitárias e diretórios municipais do PDT e do PT de Itapecuru e municípios vizinhos.

A reunião foi o primeiro passo para a preparação do processo de mobilização para a marcha, que iniciará em Itapecuru. Com a marcha, o comitê maranhense pela democracia espera percorrer cerca de 200km parando em cada município e realizando atos públicos até chegar à praça Deodoro, em São Luís, no dia 31 de março, para participar do Ato-show GOLPE NUNCA MAIS, que marca os 45 anos do golpe militar.

Da marcha participarão sem-terras, sem-tetos, trabalhadores rurais, indígenas, quilombolas, estudantes e maranhenses que lutam pela soberania do voto popular.

CAMINHADAS NOS BAIRROS
O movimento Balaiada também inicia a partir de hoje as atividades de mobilização e debate com a população nos bairros.

Sob organização do presidente municipal do PDT, Júlio França, as atividades nos bairros de São Luís, a partir de hoje, serão diárias: sempre uma caminhada a partir das 16 horas e duas plenárias à noite.

Assim, serão três bairros por dia sendo mobilizados até o dia 31 de março, onde se espera uma grande movimentação no ato Golpe nunca mais. Até lá, cerca de 40 bairros serão visitados e lideranças comunitárias envolvidas na construção da resistência em favor da democracia.

MEGA CARREATA PELA DEMOCRACIA
Depois de duas carretas grandes e uma enorme ja realizadas, o comitê prepara agora a Mega Carreata pela Democracia: será no dia 29 de março. Também chamando o povo a participar do ato GOLPE NUNCA MAIS na praça Deodoro (31/3).

Marcha do povo maranhense pela Democracia, caminhadas nos bairros e reuniões comunitárias, mega carreata pela democracia, ato Golpe Nunca Mais, dentre outras, foram as atividadas confirmadas, ontem, na segunda plenária popular do movimento Balaiada.

AGENDA
HOJE TEM PLENÁRIA DO MOVIMENTO DE MORADIA, a partir das 18h30, no acampamento Balaiada.

Com Blog Ecos das Luta - www.ecosdaslutas.blogspot.com

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Golpismo com a ajuda da lei

Por Luis Nassif online
http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/
Coluna Econômica - 17/03/2009

O ex-presidente José Sarney mudou seu domicílio eleitoral e se candidatou senador pelo Amapá. Tempos depois, o governador João Alberto Capiberibe foi cassado por abuso de poder nas eleições. A acusação: teria comprado dois eleitores por R$ 26,00.
Agora é a vez do governador de Maranhão, Jackson Lago, ser vítima de um enredo semelhante. Lago foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por 4 votos a 3. Três dos votos eram de Ministros do Supremo Tribunal Federal - o relator Eros Grau, o presidente Carlos Ayres Britto e o Ministro Ricardo Lewandovski. O quarto, de um Ministro do Superior Tribunal de Justiça. Contra, votaram outro Ministro do STJ e os dois representantes da OAB.

A acusação é de abuso de poder. São três fatos incriminadores.
O primeiro, um evento no aniversário de 110 anos do município de Codó em 16 de abril de 2006. Foram convidados o governador José Reinaldo. Também foi convidado Jackson Lago. No encontro, o governador, no palanque, assinou simbolicamente um convênio com o município. Recentemente, o presidente Lula fez o mesmo na frente de 400 prefeitos. O governador José Serra repetiu o gesto, em evento recente. Em nenhum dos casos foi considerado abuso de poder, justamente porque convênios precisam de publicidade para que a população possa fiscalizá-los.
O que mais impressiona nesse processo é que, na ocasião, Jackson Lago não tinha nenhum cargo, sequer fora indicado candidato a governador - porque a convenção só ocorreu no mês de julho.
O segundo episódio foi uma reunião fechada com 40 a 50 pessoas do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Pinheiros.
O terceiro foi uma “autodenúncia espontânea” de quatro eleitores de Imperatriz, dizendo que venderam seus . Posteriormente, um deles procurou a Polícia Federal para denunciar que tinham sido pressionados a efetuar tal denúncia. Eros Grau não tomou conhecimento, alegando que as provas foram apresentadas fora do prazo.
***
Em 2002, o candidato de Sarney, José Reinaldo, teve 48% dos votos válidos. A oposição teve 52% (somados o PDT, mais 5% do PT e 5% do PSB). Na época, o TSE anulou os votos do PSB, alegando atraso na entrega de documentos. Com isso, não houve segundo turno.
Agora, os Sarney tentaram de todo modo conquistar dois municípios promissores cassando os prefeitos: Santo Amaro, onde foi descoberto gás; e Barreirinhas, onde há um campo de petróleo promissor. Não conseguiram em Santo Amaro mas em Barreirinha o prefeito está afastado.
Antes, a corregedora Nelma afastou o juiz da comarca e enviou um substituto - que cassou o prefeito. Nelma é Sarney, cunhada do senador; o prefeito que assumiu é um primo de Sarney.
***
Além do relator Eros Grau ter negado a análise das provas do inquérito, o TSE ainda indicou para substituir Lago a candidata derrotada, a própria Roseana.
No mesmo TSE, corre uma denúncia de abuso de poder contra Roseana. Seu inquérito tem 300 páginas; o de Jackson, 15 mil. Só o de Jackson foi julgado.
Os ministros não tiveram tempo de ler as 300 páginas do inquérito de Roseana.
O homem por trás dessa coleta de “provas” para cassar inimigos é Chiquinho Scórcio, operador de Sarney e de Renan Calheiros.

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segunda-feira, 16 de março de 2009

Novo blog do Movimento Balaiada

No Maranhão, a realidade das ruas caminha para um lado e o que a mídia sarneyzista comunica, vai para outro...
Qualquer semelhança entre o sistema Mirante e o comportamento da Globo diante dos comícios das Diretas Já (1985) ou em esconder a vitória de Brizola ao Governo do Rio (1982), NÃO É MERA COINCIDÊNCIA.
Mais do que nunca sua ação individual, por email, mensagem de celular, orkut, blogues, é importante para a defesa da democracia no Maranhão.
Não se trata mais de Jackson x Sarney. Agora é a soberania do voto popular. De, certo ou errado, o seu voto valer. Manifeste-se. Posicione-se. Reúna mais gente em torno desta causa. Ela está em defesa da Democracia, em defesa do Maranhão. Escreva para este blog.

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